Pré-Colóquio INSULA. Conversas TRANSLOCAL
A CIDADE PARA ALÉM DE NATUREZA/ARTIFÍCIO
26.09.2017 | 20.11.2017
FUNCHAL
Reitoria da Universidade da Madeira e Teatro Municipal Baltazar Dias

Comissão Organizadora: Ana Salgueiro e Duarte Santo

Entre 08.11.2017 e 12.11.2017, o Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira (UMa-CIERL) organiza, no Funchal, em parceria com a Island Dynamics, o III Colóquio Internacional INSULA. Para Além de Natureza/Artifício (INSULA) em simultâneo com a edição de 2017 das Island Cities & Urban Archipelagos International Conferences (ICUA). A organização conjunta destes dois encontros académicos conta ainda com o apoio de outras instituições regionais, nacionais e estrangeiras, nomeadamente: a Câmara Municipal do Funchal, através do Teatro Municipal Baltazar Dias e do Gabinete da Cidade (Madeira/Portugal); o Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da Universidade Católica Portuguesa (Portugal);  o Laboratório Galego de Ecocrítica, com sede na Universidade de Santiago de Compostela (Espanha); a Ordem dos Arquitetos, através da sua Delegação Regional da Madeira (Madeira/Portugal); a Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais da Região Autónoma da Madeira, através do Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza (Madeira/Portugal); a revista TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas (Madeira/Portugal); a Universidade de Umeä, através do Departamento de Language Studies (Suécia); e a Universidade de Westminster, através da Faculty of Architecture and Built Environment (Reino Unido).

INSULA e ICUA propõem a debate questões que se prendem, por um lado, com a relação e articulação entre Natureza e Artifício/Cultura, e, por outro, com as cidades e os espaços urbanos em contextos insulares.

Assim, com o propósito de contribuir para a discussão (trans)local em torno das temáticas transversais ao INSULA e à ICUA (as quais constituem também questões de relevância quer para o projeto TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas, quer para o Gabinete da Cidade do Município do Funchal), alargando esse debate a destinatários não exclusivamente académicos e preparando a reflexão que se procurará intensificar entre os dias 08.11.2017 e 12.11.2017,  o UMa-CIERL e a Câmara Municipal do Funchal promovem, entre 26.09.2017 e 20.11.2017, um conjunto de eventos que, no seu todo, funcionarão, por um lado, como um PRÉ-COLÓQUIO INSULA+ICUA, e, por outro, como um evento TRANSLOCAL.

Com o título A CIDADE PARA ALÉM DE NATUREZA/ARTIFÍCIO, esta iniciativa conjunta integrará um ciclo de conversas-debate que contarão com a participação de vários membros da Comissão Científica do IIII Colóquio Internacional INSULA. Para além de Natureza/Artifício, assim como com as intervenções de vários participantes locais, nacionais e internacionais, todos convidados a refletir sobre temas suscitados quer pelo convite à participação do INSULA, quer pelo da ICUA.

Em articulação com este ciclo de conversas, o arquiteto Paulo David, na qualidade de coordenador do Gabinete da Cidade do Município do Funchal, promoverá a exposição Funchal: Quantos nomes pode ter uma cidade? (com data de inauguração ainda a agendar), cuja sinopse se apresenta infra. Esta exposição reunirá trabalhos de fotografia de Duarte Belo que tomam o Funchal como objeto do seu olhar fotográfico e os quais foram tidos também em consideração na seleção dos temas para as várias sessões do Ciclo de Conversas.

O CICLO DE CONVERSAS. A CIDADE PARA ALÉM DE NATUREZA/ARTIFÍCIO, como o título sugere, procurará adotar, nas cinco sessões previstas, um registo menos academicamente formal, capaz de fomentar a partilha de conhecimentos e de experiências entre académicos, artistas, instituições locais e cidadãos interessados nos assuntos selecionados para debate.

As sessões adotarão a seguinte modalidade de funcionamento:

  • 19:00 | 19:15 – apresentação dos convidados pelo moderador;
  • 19:15 | 20:00 –  intervenções iniciais dos convidados (15m para cada um);
  • 20:00 | 20:45- conversa alargada aos convidados e assistência sobre temática da sessão;
  • 20:45 | 21:00 – encerramento.

Os participantes nas várias sessões do ciclo serão convidados a (re)visitar a exposição  Funchal: Quantos nomes pode ter uma cidade? , cujo encerramento se prevê coincidir com a data da última conversa que contará com a participação de Duarte Belo.

Programa do Ciclo de Conversas:

#1. HABITAR O (ESPAÇO) URBANO. A Cidade Contemporânea no Cruzamento da Cidade Histórica, da Cidade dos Bairros e da Cidade Turística
26.09.2017 | terça feira | 19:00
Teatro Municipal Baltazar Dias

Participantes Convidados:

Álvaro Domingues

[Por excesso de sentidos, sem abarcar a realidade diversa da urbanização, a cidade dissolveu-se]

Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto

Duarte Santo

[Moderador]

Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira; Universidade de Westminster;

Filipe Santos

[Funchal: elegia por uma cidade desaparecida [algumas considerações]

Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira, Direção Regional de Cultura, Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura

Rui Campos Matos

[Santa Maria do Calhau: Passado e Futuro da Cidade Turística]

Ordem dos Arquitetos – Delegação da Madeira, Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira, Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa

#2. NATUREZA(s) e ARTIFÍCIO(s) URBANOS
19.10.2017 | quinta feira | 19:00
Reitoria da Universidade da Madeira

Emanuel Gaspar

[Moderador]

Casa de Cultura de Santa Cruz-Quinta do Revoredo, Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira

Evangelina Sirgado de Sousa

[“Nuvem Única (e aquela mancha de cor lá no fundo da levada)”]

Artista visual e ativista ambiental pertencente à Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal

Raimundo Quintal

[“O nascimento dum oásis num deserto de montanha”]

Centro de Estudos Geográficos Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, Jardim Botânico José do Canto, Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal

Vítor Pereira

[“O futuro nas Smart Cities: humano ou artificial?”]

ZOOM SMART CITIES, SMART FUNCHAL, Conteúdo Chave

#3. MOVEMENT(S) AND TRANSFORMATION: THE INSULAR CITY*
25.10.2017 | Terça Feira | 19:00
Reitoria da UMa

Godfrey Baldacchino

[“Island City Walls: from protection to… what?”]

University of Malta, ISISA-International Small Islands Studies Association

Naidea Nunes Nunes

[Chair]

Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira, Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira

… [others to be confirmed]

*Esta sessão será em inglês.

#4. TERRITÓRIO(s): O chão comum da cidade como natureza expandida
16.11.2017 | quinta feira | 19:00
Reitoria da Universidade da Madeira

Domingos Rodrigues

[“___”]

Faculdade de Ciências Exatas e da Engenharia da Universidade da Madeira
Vereador da Câmara Municipal do Funchal com os Pelouros do Ordenamento do Território, da Mobilidade Urbana, da Democracia Participativa e Cidadania

Ilídio Sousa

[“Uma cidade com futuro exige estratégias distintas para territórios diversos”] Associação Insular de Geografia, Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes

Paulo Miguel Rodrigues

[Moderador]

Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira, Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira

… [Outros a confirmar]

Exposição

Título: FUNCHAL: QUANTOS NOMES PODE TER UMA CIDADE?
Artista convidado – Duarte Belo;
Comissário da exposição – Paulo David;
Local: Reitoria da Universidade da Madeira (Antiga Sala da Cooperativa)
Datas: A definir
Sinopse: O Funchal é uma cidade de grande complexidade por todo o singular enquadramento geográfico e uma história longa, por vezes de tragédia. É uma cidade sobrevivente e de enorme vitalidade, onde sucessivas camadas, muitas vezes independentes entre si, se sobrepõem. São muitas cidades dentro de uma cidade, como se cada uma delas pudesse ter um nome próprio. Os seus espaços estão sujeitos a constrangimentos e enormes pressões. Um olhar ponderado e lúcido, permitirá, paulatinamente, definir prioridades e levar a cabo propostas concretas de debate e intervenção. Para restituir a cidade à sua natureza e dinamismo histórico específico, manter a memória e não negar o futuro, a criatividade da arquitetura, fundada sobre o saber fazer e o conhecimento, assume um papel incontornável.

Notas Curriculares:

Álvaro Domingues é Geógrafo, doutorado em Geografia Humana e Professor Associado da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, FAUP, nos cursos de mestrado integrado e doutoramento. Colaborador da Porto 2001, Capital Europeia da Cultura, 1999-2000. Investigador do CEAU-FAUP, Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da FAUP. Professor do curso de doutoramento Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos do ISCTE, Lisboa. Tem uma actividade regular como conferencista. Entre outras obras é autor de Território Casa Comum (com Nuno Travasso, FAUP), A Rua da Estrada (Dafne), Vida no Campo (Dafne) e Políticas Urbanas I e II (com Nuno Portas e João Cabral, Fundação Calouste Gulbenkian)

Ana Salgueiro é doutoranda em Estudos de Cultura na Universidade Católica Portuguesa (UCP); mestre em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa e licenciada em LLM-Estudos Portugueses, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. É investigadora do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira (UMa-CIERL) e do Centro de Estudos de Comunicação e Cultura da UCP. Nas áreas dos Estudos Literários, Estudos de Cultura e Estudos Insulares, o seu trabalho tem-se ocupado sobretudo dos sistemas da Macaronésia Lusófona, abordando questões como: o exílio e a mobilidade humana, cultural e textual; as implicações entre cultura e poder; a relação entre fenómenos culturais, imaginários e fenómenos naturais; o papel dos discursos artístico e académico nas sociedades contemporâneas. Este trabalho tem sido apresentado em reuniões científicas e eventos culturais, encontrando-se publicado em livros, atas e publicações periódicas especializadas, nacionais e internacionais. Paralelamente, tem participado em e coordenado Comissões Organizadoras de vários encontros académicos internacionais e regionais. Integra o Conselho Científico do Laboratório Galego de Ecocrítica, o Conselho Científico da revista Arquivo Histórico da Madeira, Nova Série e a Comissão de Leitura da revista A.Poética. É autora e coordenadora do projeto editorial TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas e coautora dos livros Vozes de Cabo Verde e Angola. Quatro percursos literários (2010) e Cabral do Nascimento. Escrever o mundo por detrás de um monóculo e a partir de um farol (2015). No UMa-CIERL, coordena o núcleo de investigação TRATUÁRIO. Percursos para a História da Cultura Madeirense (linha de investigação K I N E S I S)

Diana Pimentel é doutorada em Letras, é professora auxiliar da Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira (UMa), investigadora do UMa – CIERL (Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais), centro onde coordena a linha de investigação Kinesis e o Núcleo de Estudos Herberto Helder. É também membro do Grupo de trabalho interinstitucional, coordenado pela Professora Doutora Rosa Maria Martelo, dedicado ao tratamento, estudo e investigação da obra e do espólio literário de inéditos de Herberto Helder, integrado na Biblioteca da Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Participa regularmente em congressos nacionais e internacionais da sua área de investigação. Publicou os livros ca-ir.ao/centro. sobre herberto helder [ensaio], em 2016, e Ver a Voz, Ler o Rosto – uma polaróide de Herberto Helder [ensaio], em 2007. Entre outros, organizou os volumes: Até que. Herberto. [em co-organização com Luis Maffei] (2016); In Fabula – Antologia comemorativa de quarenta anos de vida literária de José Viale Moutinho (2008); e Pontos Luminosos. Açores – Madeira, Antologia de poesia do século XX [em co-organização com Maria Aurora Carvalho Homem (Madeira) e Urbano Bettencourt (Açores)] (2006).

Duarte Belo com formação em arquitetura, trabalha, desde 1986, no levantamento fotográfico sistemático da paisagem, formas de povoamento e arquiteturas em Portugal. Publicou vários livros sobre o tempo e a forma do território português, como: Portugal — O Sabor da Terra (1997-1998) e Portugal Património (2007-2008). É editor do blog Cidade Infinita. Expõe desde 1987 e participa regularmente em conferências e mesas redondas em temas relacionados com paisagem, arquitetura, Portugal e fotografia.

Duarte Santo Arquiteto, urbanista, paisagista, é também docente universitário e investigador. Duarte privilegia abordagens transdisciplinares, quer na exploração de ferramentas de reflexão e intervenção sobre dimensões espaciais, sociais e culturais da realidade, quer no cruzamento entre arquitetura, paisagem e turismo. Licenciado pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e com pós-graduação em Planeamento e Desenho do Ambiente Urbano, pela mesma universidade, concluiu o Mestrado em Arquitetura da Paisagem pela Universidade Politécnica da Catalunha, com a tese “A dos velocidades: paisaje y turismo en Madeira, entre la vía rapida y los miradores” que recebeu a mais alta distinção pelo júri. Desde 2015, desenvolve um projeto de doutoramento na Universidade de Westminster, onde explora noções de co-criação, emergence e assemblagem na relação entre paisagem e turismo, em espaços insulares. É professor de Architectural Design, Skills and Fabrication no departamento de Arquitetura da University of Westminster, em Londres, onde também orienta Projetos Finais de Licenciatura, no curso de Turismo, e onde ensina módulos curriculares em “Island Tourism” e “Eventful Cities”. Na Universidade de Cardiff lecionou a disciplina de Projeto Urbano, no Masters in Urban Design (MAUD). Articulando uma sólida formação académica com uma forte prática profissional, Duarte Santo é autor de vários projetos e colaborou com prestigiados ateliers internacionais (como o Allies & Morrison, em Londres, ou o OMA, em Roterdão). Destaca-se no seu curriculum profissional, a colaboração em projetos como a Casa da Música (Porto), a ampliação do Oceanário de Lisboa, o consulado de Portugal no Rio de Janeiro e em planos urbanos em Londres e no Médio Oriente. Concebeu e coordenou o projeto curatorial “A2V: olhares, visões e expressões da paisagem contemporânea da Madeira”, que resultou numa exposição no MUDAS, em 2013, da qual foi curador; o workshop internacional “Landscape & Tourism in Zagreb”, na Croácia; e, mais recentemente, TRACE, um projecto de research/creation e exposição, que integrou o London Festival of Architecture, em 2017. Atualmente é coordenador do Grupo de trabalho UMa Paisagem CIERL, da Universidade da Madeira, e da Comissão organizadora do III Colóquio Internacional INSULA. Para Além da Natureza/Artifício. É editor convidado da seção temática “Discursos Periféricos de Modernidade” no Urban Islands Studies, e é co-fundador, coordenador e editor de TRANSLOCAL. Culturas Contemporâneas Locais e Urbanas – um projeto que promove a reflexão e o diálogo acerca de culturas urbanas locais e globais.

Emanuel Gaspar é natural de Machico, Madeira. Licenciou-se em História da Arte, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e concluiu o mestrado em Arte e Património, pelo Departamento de Arte e Design da Universidade da Madeira. Tem trabalhado em investigação sobre o Património Arquitetónico Modernista e Moderno no Arquipélago da Madeira. Foi professor do ensino básico e secundário, assim como responsável pela Secção do Património, da Associação de Arqueologia e Defesa do Património da Madeira (ARCHAIS). É orador de conferências sobre o Património Móvel e Imóvel. É autor de projetos de classificação de edifícios históricos do Arquipélago da Madeira. Tem trabalhos publicados na área do Património Cultural e é corresponsável pela elaboração de alguns inventários concelhios do Património Imóvel da Região Autónoma da Madeira. É investigador do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira (UMa-CIERL). Atualmente é Coordenador da Casa da Cultura de Santa Cruz/Quinta do Revoredo.

Evangelina Sirgado de Sousa, n. 1952, Funchal, Ilha da Madeira, onde reside. Pós graduação e Mestrado em Computer Visualisation and Animation, Bournemouth University, U.K., 1992 (Bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian). Licenciada em Esc  ultura pela Academia de Música e Belas Artes da Madeira (1975); Prática docente: Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira (1976/91); National Centre for Computer Animation, Bournemouth University, U.K. (1992/98); Universidade da Madeira, Departamento de Arte e Design (2001/11). Pesquisa e experimentação plástica: Síntese e animação de imagem por Computador (desde 1985); Fotografia (desde 1976). Exposições individuais e coletivas desde 1976, entre as quais: “Dois Mundos” (individual), Funchal, 2008; “Imagem Digital II”, Funchal, 1991; SIGGRAPH 95, Los Angeles; Prix Pixel – INA Imagina’95, Monte Carlo; SIN – Sydney Intermedia Network Inc, 1996; “ Horizonte Móvel”, Funchal, 2008; “Labirinto da Memória”, Funchal, 2013. Prémios: Prémio Revelação na I Bienal dos Açores e Atlântico, 1985; 2º lugar na categoria de Arte no Prix Pixel – INA Imagina’95; 2º Prémio na competição “Prémio de Artes Plásticas da Cidade do Funchal”, 2006. Participou como oradora em conferências e colóquios nacionais e internacionais, na sua área de investigação. Publicações: “Visions of Sound and Colour: Generating Visuals and Sound from a Source Photographic Image”, Inter-Disciplinary Press, Oxford, 2015; : “Encoded Thoughts: Writing Code as an Art Practice”, Springer, 2013; “Adventure of a Simple Circle (in the jungle of my mind)”, Bridges, 2011.

Filipe Santos (Funchal, 1980) é licenciado em História e Mestre em Estudos Locais e Regionais pela Universidade do Porto. É Técnico Superior do Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira – Direcção Regional da Cultura – Secretaria Regional da Economia, Turismo e Cultura – Governo Regional da Madeira. Tem várias publicações sobre História da Madeira, no âmbito das seguintes temáticas: recursos marinhos (sal, pesca), comércio, administração municipal, exéquias reais, dízimos, assistência social, entre outras.

Ilídio Sousa, geógrafo, licenciado em Geografia pela Universidade de Lisboa e mestre em Gestão do Território com especialização em Ambiente e Recursos Naturais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é Presidente da Associação Insular de Geografia (AIG) e Diretor do Núcleo de Estudos e Projetos da AIG, onde tem coordenado e desenvolvido diversos trabalhos no âmbito do planeamento e gestão do território. É membro do Comité Nacional para o Programa Internacional de Geociências (IGCP-UNESCO), onde colabora no desenvolvimento de projetos de ciência fundamental e de divulgação na área das Ciências da Terra. Integra a Subcomissão da Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes (PNRRC), onde contribui especialmente nas áreas da gestão, perceção e comunicação do risco.

Naidea Nunes é Professora Auxiliar da Faculdade de Artes e Humanidades da Universidade da Madeira e investigadora quer no Centro de Linguística da Universidade de Lisboa (CLUL), integrando a equipa da Linha de Investigação “Dialetologia e Diacronia”, quer no Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira (UMa-CIERL). Tem doutoramento em Linguística Românica pela Universidade da Madeira (2002) e pós-doutoramento em Ciências da Linguagem e Linguística Aplicada pelo Instituto Universitário de Linguística Aplicada (IULA) da Universidade Pompeu Fabra de Barcelona (Espanha). É Mestre em Linguística Portuguesa pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1996) e Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (variante de Português/Francês) pela mesma Universidade (1993). Publicou vários estudos e ensaios na área da Linguística, sobretudo direcionados para o conhecimento do léxico, e participa regularmente em colóquios e revistas científicas nacionais e internacionais. Da sua bibliografia destacam-se os seguintes livros: Antroponímia primitiva da Madeira (séculos XV e XVI) e Repertório onomástico histórico da Madeira, em coautoria com Dieter Kremer (1999); Palavras Doces. Terminologia e tecnologia históricas e atuais da cultura açucareira: do Mediterrâneo ao Atlântico, (2003) e Outras Palavras Doces. Dicionário comparativo da atual terminologia açucareira no Atlântico: Madeira, Canárias, Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Brasil, Venezuela e Colômbia (2010). As suas principais áreas de interesse e de investigação são: Dialetologia e Diacronia; Onomástica, Léxico e Terminologia; Sociolinguística, Regionalismos e Cultura Tradicional (Regional e Popular) e a Língua nas Mobilidades e na Diáspora.

Paulo David Licenciatura em Arquitetura em 1989, pela Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa. Em 1996 regressa ao Funchal, depois de ter colaborado nos Gabinetes de Arquitetura de Gonçalo Byrne e João Luís Carrilho da Graça, e a partir de 2003 estabelece o seu gabinete na Madeira. A sua obra integra, entre outros (1) projetos de arquitetura (p.ex.: Casa das Mudas, Calheta, Madeira; Pavilhão do Vulcanismo, São Vicente, Madeira; Piscinas de Salinas, Câmara de Lobos, Madeira; META: Post Earthquake Architecture for Chile, Chile; etc.); (2) coordenação do Gabinete da Cidade do Município do Funchal (desde 2016); (3) participação em exposições nacionais e internacionais (p. ex.: 2016 – 16ª Bienal Internacional de Arquitectura de Veneza, Itália; 2015 -”Paisagem como arquitetura. A partir das obras de João Gomes da Silva e Paulo David”, Garagem Sul – Centro Cultural de Belém, Lisboa, Portugal; 2010 -“Global Ends – Towards the Beginning”, na Gallery Ma em Tóquio, Japão; 2009/2010 – “Overlappings – Six Portuguese Architecture Studios” no RIBA, Londres, e em Barcelona; 2007 – 7ª Bienal Internacional de Arquitectura de São Paulo, Brasil; 2006 – 5ª Bienal Iberoamericana de Arquitectura e Urbanismo em Montevideu, Uruguai, e 10ª edição da Bienal de Arquitectura de Veneza, Itália, etc); (3) docência, na qualidade de professor convidado, em várias universidades portuguesas e estrangeiras (p. ex.: Universidade de Cornell, EUA; Politecnico di Milano, Itália; Escola da Cidade, São Paulo, Brasil; Universidade Católica de Santiago, Chile; Universidade Autónoma de Lisboa, Portugal; Universidade da Madeira, Portugal; etc.); (4) Publicações nacionais e internacionais. Prémios: 2017 – Global Award for Sustainable Architecture, concedido pela Cité de l’Architecture & du Patrimoine, Paris; 2012 – Alvar Aalto Medal, Helsínquia, Finlândia; 2008 – Prémio Europeu de Espaço Público, Finalista; 2007 – Prémio Fad – Arquitectura Ibérica, e Prémio AICA/MC, Prémio Carreira da Secção Portuguesa da Associação Internacional dos Críticos de Arte, Ministério da Cultura; 2005 – Prémio Europeu de Arquitetura Contemporânea,Prémio Mies Van der Rohe e Prémio Fad – Arquitectura Ibérica, Finalista, Espanha; etc..

Raimundo Quintal é doutorado em Geografia pela Universidade de Lisboa, onde é investigador no Centro de Estudos Geográficos-Instituto de Geografia e Ordenamento do Território. Foi Vereador com o Pelouro do Ambiente, Educação e Ciência da Câmara Municipal do Funchal (1994-2002), tendo então liderado os processos de criação do Parque Ecológico do Funchal e do Galardão de Ouro das Cidades e Vilas Floridas da europa, em 2000. Publicou vários livros e numerosos artigos nas áreas da Ecologia, Biogeografia e Educação Ambiental. É autor e realizador de 84 documentários sobre património natural e cultural, exibidos em televisões nacionais e internacionais. Desde 2014, coordena cientificamente o projeto de requalificação do Jardim Botânico José do Canto, em Ponta Delgada (Açores). Desde 2016, é ainda consultor no projeto de investigação  “Green Gardens – Azores” promovido pelo Observatório de Turismo dos Açores em parceria com a Universidade dos Açores. É também Coordenador do projeto de recuperação da biodiversidade, que a Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal vem realizando no maciço montanhoso do Pico do Areeiro, Ilha da Madeira, desde 2001.

Rui Campos Matos é arquiteto pela Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (1984), onde se doutorou em Teoria e História (2015) com uma tese financiada pela FCT sobre A Arquitectura do Turismo Terapêutio. É investigador do Centro de Investigação em Estudos Regionais e Locais da Universidade da Madeira (UMa-CIERL) e do Centro de Investigação em Arquitetura, Urbanismo e Design da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa (CIAUD), no último dos quais desenvolve um projecto de Pós-Doutoramento cujo tema é Madeira: Arquitectura, Paisagem e Turismo. Exerce a arquitetura como profissional liberal na Madeira desde 1988, onde é presidente da Delegação Regional da Ordem dos Arquitetos desde 2014. No âmbito da prática profissional, que iniciou em 1984, o seu trabalho foi objeto de inúmeros prémios, tendo sido selecionado, por dois triénios (2003-2006 e 2009-2012), para a exposição nacional Habitar Portugal, promovida pela Ordem dos Arquitectos, e onde constam as obras mais representativas da arquitetura portuguesa. No plano da investigação, publicou, em 2013, o livro As Origens do Turismo na Madeira – Quintas e Hotéis do Acervo da Photographia Museu – “Vicentes”. Para além da regular publicação em revistas científicas e culturais da especialidade, tem realizado uma ampla atividade no domínio da divulgação da arquitetura e do património histórico construído na Madeira.

Vítor Pereira, desde sempre ligado à área da comunicação, mais de 24 anos como profissional de rádio e imprensa (primeiro como jornalista e editor em rádios e revistas, depois como diretor e fundador), nos últimos anos tem dedicado o seu tempo à Agência de Comunicação e Inovação Conteúdo Chave, especializada em novas tecnologias aplicadas ao setor dos Media, Turismo e Cidades. A Conteúdo Chave está entre os principais Stakeholders europeus relacionados com as Smart Cities, oferecendo um conjunto vasto de soluções e ferramentas para a utilização nas cidades em todo o mundo, integra o roadmap da recém-constituída rede Nacional Smart Cities Portugal.
Neste momento, é Blogger oficial de alguns dos maiores eventos e plataformas globais dedicados ao tema das Smart Cities e é responsável pela plataforma independente “Smart Cities Online” (www.smartcitiesonline.net). É também blogger, editor e moderador na plataforma internacional Smart Circle (que organiza o Smart City Event Amsterdam). Em 2014, foi embaixador, em Portugal, do concurso mundial Young Innovators Competition, promovido pela ITU, principal agência das Nações Unidas para as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Desde esse ano, é diretor do evento internacional SMART TRAVEL. É representante em Portugal do Smart City Business Institute, criado em 2014 e lançado publicamente em 2015, em Barcelona. Foi Director da Revista Smart Cities Portugal até 2017. É Director/Co-Fundador do Evento Internacional ZOOM SMART CITIES e é Co-Fundador e Chair do evento internacional SMART FUNCHAL. Em 2015, foi distinguido com o prémio Personalidade Smart Cities Live 2015, atribuído, pela primeira vez, no âmbito da Green Business Week, uma iniciativa da Fundação AIP, com o intuito de “distinguir a personalidade que durante o ano de 2014 mais contribuiu para a divulgação e desenvolvimento dos territórios e cidades de Portugal e dos seus projetos no âmbito da sustentabilidade e inteligência”.